Beatificação da brasileira Rosita Paiva

A Congregação para as Causas dos Santos autorizou a abertura do processo de beatificação e canonização da brasileira Rosita Paiva, fundadora do Instituto Josefino, que morreu em 1991. O anúncio foi feito pela arquidiocese de Fortaleza (CE).

Segundo a superiora do Instituto, irmã Maria Bernardete Gonçalves de Paula, a notícia “foi uma grande alegria” não só para as religiosas, mas “para todas as pessoas que conheceram” a agora serva de Deus Rosita Paiva, já que a fundadora morreu há apenas 30 anos e muitas pessoas que conviveram com ela estão vivas.“Para nós, representa o reconhecimento da vida de santidade daquela que é a nossa mãe espiritual e isso nos incentiva a trilhar o caminho dela”, disse à ACI Digital.

Rosita Paiva nasceu em 13 de março de 1909, em Lábrea (AM), filha de Alexandre Muzzio Paiva, nascido em Sobral (CE), e Virgínia Menezes Paiva, natural de Canutama (AM). O casal também teve outra filha, Adelina.

O pai de Rosita morreu quando ela tinha apenas três anos e, por considerar que seria mais fácil educar as filhas perto dos parentes, Virgínia se mudou com Rosita e Adelina para o Ceará. Chegaram a Fortaleza em 1914.

Para poder trabalhar, Virgínia colocou as filhas no Orfanato do Colégio da Imaculada Conceição, onde Rosita passou a infância e se preparou para receber a primeira comunhão, em 29 de outubro de 1918.

Mais tarde, ingressou na Escola Normal Pedro II, onde concluiu os estudos e recebeu o diploma de professora do Estado na Capital, Fortaleza. Foi nomeada para o Grupo Escolar Santos Dumont e dedicou-se a educar as crianças e formar autênticos cristãos.

Também atuou como catequista na Paróquia da Catedral e foi zeladora da Cruzada Eucarística, da Grinalda de Jesus Hóstia, para crianças, e das “Joanistas”, grupo de adolescentes. Segundo biografia publicada pelo Instituto Josefino, em sua catequese, Rosita “foi até os subúrbios e lá, à sombra dos cajueiros, ela falava do amor de Deus às crianças pobres e abandonadas”.

Desde cedo, nutria o desejo pela vida religiosa, o que foi compartilhado com seu orientador espiritual, Mons. Luis de Carvalho Rocha, na época, Cura da Catedral Metropolitana de Fortaleza.

O sacerdote também desejava criar um Instituto Leigo de Jovens consagradas a Deus e, em 1932, chegou a reunir algumas jovens, entre as quais Rosita.

Entretanto, relata o site do Instituto, “certo dia, ele falou: ‘Quem funda Instituto Religioso é doido ou santo. Eu não sou doido, nem santo, portanto…’. E deu por encerrado o seu sonho”.

Após a morte de mosenhor Luis Rocha, em 1949, Rosita escreveu ao então arcebispo de Fortaleza, dom Antônio Lustosa, para lhe relatar tudo que havia ocorrido.

Lustosa entendendo que se tratava da vontade de Deus, convocou as jovens para uma reunião em 28 de dezembro de 1949.Assim, nasceu o Instituto Josefino, do qual Rosita Paiva foi superiora geral de 29 de dezembro de 1949 a 22 de janeiro de 1988 e fundou 84 comunidades Josefinas.

Quando deixou o cargo, mudou-se para a diocese de Campo Maior (PI), onde morreu em 19 de agosto de 1991. Seu corpo foi levado para Fortaleza e seus restos mortais repousam na capela da primeira casa do Instituto, chamada Casa Mãe. (Alvani)

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