A história de Santa Filomena começa com os seus pais que não conseguiam ter filhos, mas por sugestão de um médico cristão, deixaram de fazer sacrifícios aos deuses pagãos e receberam o batismo, acabando por receber a graça de uma filha, a quem chamaram de Lumena por ter nascido à luz da fé. Na pia batismal, chamaram-lhe Filomena, que significa “filha da luz”.
Criada nos costumes cristãos, Filomena fez votos de virgindade no início da adolescência. Aos 13 anos, o poderoso imperador romano Diocleciano declarou guerra ao pai de Filomena, que como não tinha hipóteses de o enfrentar, foi a Roma pedir clemência.
Ao receber a família de Filomena, o imperador ficou prostrado pela beleza da jovem, prometendo não só a paz, como também vantagens políticas e económicas ao pai de Filomena se concedesse a sua filha em casamento.
O pai de Filomena aceitou alegremente a proposta, mas a filha, já prometida a Jesus, protestou com todas as suas forças. Nem os seus pais a conseguiram convencer a mudar de ideias.
Perante a recusa da jovem, o imperador tentou convencê-la acenando com os privilégios de ser imperatriz de Roma, mas sem sucesso.
Furioso, Diocleciano mandou prender a jovem até que ela mudasse de ideias. Filomena terá recebido uma visita de Nossa Senhora na prisão, que prometeu levá-la ao céu em três dias.
A jovem permaneceu sempre inflexível, o que levou o imperador, cheio de ódio, a ordenar os piores martírios contra Filomena.
Tentaram pegar fogo à jovem, lançar flechas sobre o seu corpo, e jogar o seu corpo ao rio, atado a uma âncora. Com a proteção divina, a jovem saiu incólume de todos os martírios.
Perante os milagres, as multidões se converteram ao Cristianismo. Por fim, o imperador ordenou que decapitassem Filomena, acabando o seu corpo por ceder e subir aos céus no dia 10 de agosto.
Santa Filomena é representada com uma palma, uma flecha e uma âncora, símbolos do seu martírio. Salve Santa Filomena.